
Gargantilha de Miçanga | Kayapó
As miçangas possuem uma longa história no contato com os povos indígenas. Usadas inicialmente como um moeda de troca e de vínculos com estes povos, aos poucos as mulheres Kayapó se apropriaram da beleza destas contas como substituta de outras matérias-primas naturais como sementes, penas, coquinhos e trançados de palha. Com duas linhas de nylon, miçangas e sabedoria ancestral as artesãs Kayapó tecem incríveis joias únicas e exclusivas feitas à mão que trazem toda a beleza da floresta nos tradicionais grafismos do povo Mebengokré.
As gargantilhas são um tipo de adorno tradicional Mebengokré muito usado por homens e mulheres, tanto no dia-a-dia quanto em rituais e festas. A simetria e a diversidade de formas, modelos e cores mostram o vasto conhecimento destas artesãs que adoram se enfeitar e que combinam saberes e modos de fazer nas tramas de peças com caimento perfeito.
medidas aproximadas: largura 2 cm x comprimento 46 cm
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Língua: Kayapó. Família linguística: Jê. Tronco linguístico: Macro Jê.
Localização: região do rio Xingu. Sul do PA e norte do MT.
População: 8.638 (Funasa, 2010)
No século XIX , os Kayapó estavam divididos em três grandes grupos, os Irã'ãmranh-re ("os que passeiam nas planícies"), os Goroti Kumrenhtx ("os homens do verdadeiro grande grupo") e os Porekry ("os homens dos pequenos bambus"). Destes, descendem os subgrupos Kayapó atuais: Gorotire, Kuben-Krân-Krên, Kôkraimôrô, Kararaô, Mekrãgnoti, Metyktire e Xikrin. Apesar da etnia se autodenominar Mebengokre, o termo Kayapó surgiu através de grupos vizinhos para nomeá-los, significando "aqueles que se assemelham aos macacos". O motivo se deve provavelmente a um ritual onde durante semanas, os homens Kayapó, vestidos com máscaras de macacos, executam danças curtas.
Fonte: Instituto Socioambiental / ISA
