
Balaio Waláya | Baniwa
O Balaio Waláya é tramado naturalmente com curauá e cerado com cera de abelha nativa ou breu do igarapó, matérias primas oferecidas pela floresta, tramado manualmente por artistas que dominam sofisticadas técnicas e trançados diversos. O formato tigeliforme e o acabamento com beiral tornam o balaio o mais complexo dos cestos, segundo os artesãos Baniwa.
É nos rituais de iniciaçãos que os meninos aprendem a fazer a cesta, ao término do período de reclusão, ofertam esse artigo às kamarara, suas amigas rituais.
No dia a dia, os balaios são muito úteis aos povos Baniwa para recolher a mandioca no tipiti e para servir beiju e outros alimentos nas refeições.
A comercialização da arte Baniwa contribui para a manutenção dos saberes tradicionais e o fortalecimento da auto estima desse povo que através de sua cultura mantém a floresta em pé e geram renda para suas comunidades.
Dimensões: Altura; 3 cm x Diâmetro 45 cm
R$ 188,00
ou em 5x de R$ 37,60

BANIWA
Desde os tempos coloniais, o nome Baniwa é usado para todos os povos que falam línguas da família Aruak ao longo do Rio Içana e seus afluentes.
Atualmente as 93 comunidades deste povo estão localizadas na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela ao longo das margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiairi e Cubate, Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM). Participantes ativos no movimento indígena da região, suas cestarias de arumã os tornaram famosos para além das fronteiras de seu território. Esta arte milenar lhes foi ensinada pelos heróis criadores, e atualmente fazem parte do movimento de resgate
